Powered By Blogger
Mostrar mensagens com a etiqueta Luis Ferro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Luis Ferro. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 2 de março de 2022

Cinema pela Paz

 


web.jpg


 

 

Cinema-fora-dos Leões

apresenta a sessão de cinema pela paz


 

Quinta-feira, 3 de Março

 

CINEMA


OS CAVALOS DE FOGO /1965, Sergei Parajanov, 97 min. 


18h00, Auditório Soror Mariana

 

 

Em reacção à recente invasão da Ucrânia, o C-f-L vem expressar o seu apoio a todos os ucranianos que lutam pela independência do seu país através da exibição do filme «Os Cavalos de Fogo» ou «Sombras dos Nossos Antepassados Esquecidos» (1965), do realizador Sergei Parajanov.

 

Tendo um dos principais argumentos para a invasão da Ucrânia sido o de não ser um país soberano, isto é, de não agregar uma comunidade detentora de uma cultura própria, este filme vem demonstrar justamente o contrário através da encenação de uma fábula das comunidades hutsul da Ucrânia.


Convidamos todos os espectadores a levarem peças de roupa quente, cobertores e/ou medicamentos para o Auditório Soror Mariana no horário desta sessão de cinema. Estes bens serão integrados nos conteúdos que estão a ser transportados para a Polónia.

 

Estão todos convidados para o cinema e para a luta!

 

 

 

Sessão às 18h00

AUDITÓRIO SOROR MARIANA
Universidade de Évora
Rua Diogo Cão, 8 | 7000-872 Évora | Portugal





"Aqui fica o artigo memorial  - e, no seu habitual enciclopedismo insaciável, memorioso - de Augusto M.Seabra sobre o cinema ucraniano, em sentido muito lato (e, tempestivamente, problemático) da expressão.
Vem muito a propósito do filmeOs Cavalos de Fogo (Serguei Paradjanov, 1965), mencionado hoje com honras centrais aqui nesta coluna de AMS, e que ontem, por certeira escolha do Luís Ferro, o Cinema-fora-dos Leões projectou no auditório Soror Mariana - com uma dilatada conversa final que mais nos sensibilizou reciprocamente a todos os (muito poucos) presentes, para a riqueza e complexidades da História e da Vida, quando exponenciadas pelo Cinema enquanto fulguração audio-visual de pensamento-que-faz-pensar. 
Com efeito, Paradjanov em geral e, especificamente,Os Cavalo de Fogo,providenciam um fundamental case-study para dilucidar as muito complexas relações (aqui, situadas entre o plano socio-político e o da criação cultural), no seu processo histórico, entre a nacionalidade ucraniana - a Ucrânia como República Socialista Soviética - a URSS - a Rússia... e a actualidade, que também nos envolve a nós, espectadores de outra maneira da Ucrânia e do cinema.  
Devo confidenciar, aqui que ninguém nos ouve, que nestas ocasiões me costuma assaltar esta reflexão: que, do índice médioanualde público cinéfilo (intrigantemente indexado ao das cotas hidrológicas, talvez por uma excessiva harmonia com a natureza), se depreende de forma consistente e persistente que 'Évora capital da cultura' constitui um galhofeiro, ostentoso oxímoro. Contrariamente ao senso comum, o cinema não é nem permite distracção: no ecrã, ele nunca é aquilo que é visto, mas aquilo que o que é visto dá a ver. Por via desse desdobramento actuoso da visão, ele é também, pois, uma forma real de atenção  - e de prevenção   "  

Fonte :  Comentário de JMM (4.3.2022)



https://www.publico.pt/2022/03/04/culturaipsilon/cronica/cinema-ucrania-1997286









                                          

                                                Sergei Parajanov pelo Yuri Mechitov








terça-feira, 14 de dezembro de 2021

C-f-L

 








Cinema-fora-dos Leões,

e os Filhos de Lumière,


com o apoio de

Institut Français du Portugal,

Ambassade de France au Portugal,

Direção Regional de Cultura do Alentejo,

Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P.,


apresentam



Quinta-feira, 16 de Dezembro


CINEMA



SE EU TIVESSE QUATRO DROMEDÁRIOS / 1966, Chris Marker, 49 min.


OS ÍNDIOS DA CIDADE / 2021, Carolina Lecoq, +/- 30 min - estreia mundial.


18h00, Auditório Soror Mariana


Integrado no Projecto No País do Cinema e no ciclo de cinema:


só a noite arde


centenário de Chris Marker







fonte : http://www.chrismarker.ch/portraits-de-chris-marker.html


Fonte : Carolina Cucas Lecoq/YT  
https://www.youtube.com/channel/UCEWbOC4Bm229VEHSLMC9Qzw/about



Pode ser uma imagem de 2 pessoas, ao ar livre e texto que diz "os ÍNDIOS DA CIDADE Uma carta para Chris Marker Com Graciete Fidalgo António Mário Fidalgo Direcção e edição Carolina Lecoq Produção Cinema-fora-dos Leões Design Ricardo Morais Sarmento REPUBLIQU INSTITUT"

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Cinema no Museu

 MNFMC - Museu Nacional Frei Manuel Cenáculo 


5/11;   15H30


De novo no Alentejo agora com apresentação de Luís Ferro no Antigo Paço Episcopal - Largo do Conde de Vila Flor 



Segue recorte anterior : (auditório CCR - Centro Cultural de Redondo)


um filme de Pierre-Marie Goulet com a colaboração de Teresa Garcia e a participação de António Cunha

28 setembro 008 auditório do centro cultural do Redondo 16 horas entrada livre

Retomamos as Matinés Cinéfilas após a pausa de Verão com o espírito do eterno retorno marcando encontro com outro filme de Pierre-Marie Goulet, um realizador de Cinema-Poesia que integra plenamente a essência das Matinés Cinéfilas enquanto lugar de criação de pontes multiculturais através do desenvolvimento da Cultura Visual no Alentejo…. O filme Polifonias Paci è Saluta, Michel Giacometti (cor, 82 min) constitui-se como uma elegia a Michel Giacometti, um corso que desvendou e estruturou expressões culturais sonoras de grande beleza anímica…. Pierre-Marie Goulet e Teresa Garcia irão estar presentes nesta sessão para enriquecerem as nossas habituais Tertúlias com Chá no Chá de Luar. Teremos também a presença da poetisa e actriz Virgínia Dias para connosco partilhar as suas trovas…. Haverá outros convidados surpresa … O jantar temático ‘Cozinhas do Mundo’ desenrolar-se-á entre as rotas que ligam o Alentejo à Córsega…. (Confirmações para Jantar até 26 Setembro: Chã de Luar; 266999077)










terça-feira, 12 de outubro de 2021

Cinema foras dos Leões as 5as Feiras

Quinta - Feira,   14/10   18h00




SEDUZIDA E ABANDONADA / 1964, Pietro Germi, 118 min.

18h00, Auditório Soror Mariana

 

 

Sentado no portal entre dois extensos programas de cinema, este filme vem, por um lado, aliviar o peso acumulado durante o Centenário de Miklós Jancsó e, por outro lado, preparar a entrada do ciclo que está no porvir.


Na senda de O Caminho da Esperança (1950), Ciúmes (1953) e Divórcio à Italiana (1961 - vencedor dos Óscares de Melhor Argumento e um enorme sucesso de bilheteira em Itália e no estrangeiro), Pietro Germi regressa à Sicília para filmar Seduzida e Abandonada (1964) e voltar a atacar as tradições e os costumes conservadores da maior ilha do Mediterrâneo. Ao fascínio e atracção de Pietro Germi pela Sicília (onde regressou incessantemente ao longo da sua carreira, tendo lá filmado seis longas-metragens), sobrepõe-se o ódio e a raiva de Pietro Germi pela Sicília. Esta antinomia - o amor e o ódio pelo mesmo lugar -, é justamente a força motriz que move o filme em todas as suas dimensões, desde o argumento, à fotografia e às actuações dos actores.



 

 

 

Sessão às 18h00

AUDITÓRIO SOROR MARIANA
Universidade de Évora
Rua Diogo Cão, 8 | 7000-872 Évora | Portugal

 

 

 

terça-feira, 11 de maio de 2021

C-f-L

 quinta, 13/5





ESTRANHOS PRAZERES / 1995,  145'







                                                           um film de Kathryn Bigelow





18h00, Auditório Soror Mariana




Integrado no ciclo de cinema:


A Torção dos Sentidos

Pandemia e remediação digital

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Cinema no CHE

 Cinema na quinta feira no CHE - Centro Histórico de Évora (17/12)




fellini evento fb-20209.jpg


Cinema-fora-dos Leões Os Filhos de Lumière,

apresentam o filme



ENTREVISTA (Intervista, 1987), de Federico Fellini

integrado no programa No País do Cinema e no ciclo de cinema Sob o Signo de FelliniCentenário do nascimento de Federico Fellini (1920-2020)


Atenção: à luz das novas medidas da DGS, iremos alterar o horário das sessões de cinema para as 18h00.


Para terminar o ano de 2020, juntamo-nos às celebrações do centenário do nascimento de Federico Fellini com a programação do ciclo de cinema «Sob o Signo de Fellini», organizado pelo C-f-L com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Alentejo e da Universidade de Évora.

 

O presente ciclo de cinema explora a dimensão multifuncional e colaboracionista de Fellini na Cinecittà dos anos 40 e 50, onde a sua influência e presença transcenderam o número de filmes que realizou.

 

Fellini foi, sem qualquer dúvida, uma importante peça na engrenagem da indústria cinematográfica italiana, tendo, nos seus anos formativos, participado como assistente de realização, argumentista, produtor e actor em filmes realizados por alguns dos principais cineastas italianos da época, como, por exemplo, Roberto Rossellini, Michelangelo Antonioni, Alberto Lattuada, Dino Risi, Mario Bonnard, Pietro Germi, Eduardo De Filippo e Mario Mattoli.

 

Acreditamos que a verdadeira grandeza do seu legado deve incluir um lado mais desconhecido: o das inúmeras funções, papéis e colaborações que desempenhou em projectos realizados por outros cineastas e que atestam a sua extraordinária prolificidade e artisticidade.

 

Este ciclo será inaugurado com uma breve videoconferência do Professor Ángel Quintana Morraja (autor de Masters of Cinema: Federico Fellini [Phaidon Press, 2011]) à qual se segue a exibição do filme «O Amor», realizado por Roberto Rossellini, baseado numa ideia de Fellini, que também escreveu o argumento e actuou num dos segmentos do filme. Informamos ainda que este ciclo também contava com a participação do Professor Paolo Maria Fabbri (foi director da Fondazione Federico Fellini di Rimini entre 2011 e 2013) que, infelizmente, para grande pesar nosso, faleceu no passado dia 2 de Junho. Em sua homenagem, este humilde programa adoptou o título de um importante livro seu: Sotto il Segno de Federico Fellini (Luca Sossella Editore, 2019).

 




Apoios:
Direção Regional de Cultura do Alentejo . Universidade de Évora

 

 

Programa do ciclo de cinema:

5 de Novembro

O Amor (L’amore, 1948, 69’), Roberto Rossellini

Com ideia original, actuação e assistência de realização de Federico Fellini

 

6 de Novembro

Libertação (Paisà, 1946, 126’), Roberto Rossellini

Com argumento e assistência de realização de Federico Fellini, entre outros

 

12 de Novembro

Cada qual com o seu destino (Campo de fiori, 1943, 95’), Mario Bonnard

Com argumento de Federico Fellini e Mario Bonnard, entre outros

 

19 de Novembro

O Caminho da Esperança (Il cammino della speranza, 1950, 105’), Pietro Germi

Com argumento de Federico Fellini e Pietro Germi, entre outros

 

26 de Novembro

Sem Piedade (Senza pietà, 1948, 90’), Alberto Lattuada

Com ideia original, argumento e assistência de realização de Federico Fellini

 

3 de Dezembro

Mulheres e Luzes (Luci del varietà, 1950, 97’), Federico Fellini e Alberto Lattuada

Com ideia original, argumento e produção de Federico Fellini e Alberto Lattuada

 

10 de Dezembro

O Sheik Branco (Lo sceicco bianco, 1952, 86’), Federico Fellini

Com ideia original e argumento de Michelangelo Antonioni, Federico Fellini e Tullio Pinelli

 

17 de 

Dezembro

Entrevista (Intervista, 1987, 108’), Federico Fellini

Com realização, ideia original e argumento de Federico Fellini

 

 

 

Sessões às 18h00

AUDITÓRIO SOROR MARIANA

Universidade de Évora
Rua Diogo Cão, 8 | 7000-872 Évora | Portugal




Na Harmonia 60 ´depois 


 
17 de Dezembro II Quinta-feira
19h00


Cinema na SHE - Ciclo Scorsese Blues | Red, White And Blues

O jazz tradicional do pós-guerra e os movimentos de revivescência do folk produziram o terreno fértil para um novo tipo de blues - inteiramente influenciada pelo autêntico blues negro dos EUA e, na maior parte, totalmente ignorada pelos cidadãos dos EUA.

Realizador: Mike Figgis
Ano: 2003


terça-feira, 1 de setembro de 2020

La vie c'était l'écran

3 de Setembro

A Comédia e a Vida (Le carrosse d’or, 1952), Jean Renoir


 


C-f-L . La vie c'était l'écran 


 Centenário do nascimento de Éric Rochmer (1920-2020)


rohmer_digital.jpg



Cinema-fora-dos Leões,

Institut Français du Portugal,

Ambassade de France à Lisbonne,

Direção Regional de Cultura do Alentejo,

Universidade de Évora

 


apresentam o ciclo de cinema

 

 

 

La vie c'était l'écran

Centenário do nascimento de Éric Rohmer (1920-2020)

 

 

Em 2020 comemoramos o centenário do nascimento de Éric Rohmer com a programação do ciclo de cinema «La vie c'était l'écran», organizado pelo C-f-L, com o apoio do Institut Français du Portugal, da Ambassade de France à Lisbonne, da Direcção Regional de Cultura do Alentejo e da Universidade de Évora.

 

Tal como os restantes membros fundadores da nouvelle vague, Éric Rohmer começou o seu percurso como programador no Ciné-Clube du Quartier Latin e como crítico de cinema nos Cahiers du Cinéma, que veio a dirigir entre os anos 1957 e 1963. O seu trabalho escrito caracteriza-se sobretudo pela consistência de temas e autores a que se dedicou: entre os seus contemporâneos discutiu quase exclusivamente Renoir, Rossellini, Hitchcock, Hawks e Lang e, entre os cineastas que o antecederam, Murnau.

 

O presente ciclo de cinema centra-se no trabalho crítico de Rohmer. Ao todo, serão exibidos nove filmes que, progressivamente, vai assinalando os temas, as ideias e as formas que Rohmer viria a cristalizar na sua vasta filmografia – o recurso a uma extrema economia de meios, a importância dos reencontros amorosos, da sedução, da escrita e dos diálogos – compondo um complexo atlas rohmeriano.

 

Compreende filmes de cineastas que foram referências incontornáveis (Renoir, Rossellini e Rouch), um filme que defendeu arduamente contra os seus colegas redatores dos Cahiers (Veneno e Eternidade) e outros sobre os quais escreveu extensamente. Por fim, para encerrar este ciclo, será exibida a sua obra-prima final (A Inglesa e o Duque), com apresentação de Pierre Léon e de Philippe Fauvel.

 

Rever sob uma nova perspectiva o pensamento de Rohmer implica reflectir sobre a nouvelle vague francesa através de um dos seus membros fundadores.

 

Sejam bem-vindos!

 

 

 

Programa do ciclo de cinema:

 

3 de Setembro

A Comédia e a Vida (Le carrosse d’or, 1952), Jean Renoir

10 de Setembro

Stromboli (Stromboli, terra di dio, 1950), Roberto Rossellini

17 de Setembro

A Pirâmide Humana (La pyramide humaine, 1961), Jean Rouch

24 de Setembro

Veneno e Eternidade (Traité de bave et d’éternité, 1951), Isidore Isou

1 de Outubro

Piquenique (Picnic, 1955), Joshua Logan

8 de Outubro

Olho por Olho (Oeil pour oeil, 1957), André Cayatte

15 de Outubro

Um Americano Tranquilo (The Quiet American, 1958), Joseph L. Mankiewicz

22 de Outubro

Sombras de Um Adultério (La proie pour l’ombre, 1961), Alexandre Astruc

29 de Outubro

A Inglesa e o Duque (L’anglaise et le duc, 2001), Éric Rohmer

 

 

Sessões às 21h30

AUDITÓRIO SOROR MARIANA
Universidade de Évora
Rua Diogo Cão, 8 | 7000-872 Évora | Portugal