Lauro António (1942-2022)
Cineasta, crítico, divulgador.
Morreu Lauro António, homem do cinema
Lauro António não resistiu a “um ataque cardíaco fulminante”
e faleceu esta manhã, na sua casa em Lisboa.
Deixa um espólio de 50 mil objetos relacionados com o cinema
na Casa das Imagens, em Setúbal
Lauro António, cineasta e programador de cinema, morreu esta quinta-feira,
aos 79 anos. O realizador das longas-metragens
“Manhã Submersa” (1980) – filme estreado no Festival de Cannes –
e “O Vestido Cor de Fogo” (1986), que assinou também os
telefilmes “Paisagem Sem Barcos” (1983) e “Mãe Genoveva” (1983),
dedicou a vida à sétima arte até ao fim.
Depois de uma carreira que passou pela crítica, pelo ensaio e pela
programação, sem esquecer a divulgação cinematográfica, Lauro António
ocupava-se agora do espaço cultural Casa das Imagens, em Setúbal,
criado após a doação de mais de 50 mil peças do próprio à autarquia
– onde se contam livros, filmes fotografias, cartazes.
Ao longo da vida profissional, recebeu vários prémios (também lá fora)
e participou em festivais de cinema português, tendo dirigido certames
como o Festival Internacional de Lisboa, o Festroia ou o FACE, numa
lista onde se incluem também o Fórum Açoriano de Cinema ou o Festival
de Cinema O Castelo em Imagens, em Portel,
sem esquecer o Festival internacional de Portalegre, a FestiViana de Viana
do Castelo ou o FamaFest, em Famalicão.
Foi ainda na juventude, em ditadura, que deu início à sua ligação
ao cinema, através dos cineclubes universitários, laço que nunca
mais perdeu. Evoluiria depois para a direção de programação em
salas de cinema, nas duas maiores cidades do país,
ainda nos anos 1960 – chefiando o Estúdio Apolo 70 e o Caleidoscópio,
em Lisboa, assim como o Foco, no Porto.
Fonte : Expresso (3/2/2022)
Lauro António não resistiu a “um ataque cardíaco fulminante”
e faleceu esta manhã, na sua casa em Lisboa.
Deixa um espólio de 50 mil objetos relacionados com o cinema
na Casa das Imagens, em Setúbal
Lauro António, cineasta e programador de cinema, morreu esta quinta-feira,
aos 79 anos. O realizador das longas-metragens
“Manhã Submersa” (1980) – filme estreado no Festival de Cannes –
e “O Vestido Cor de Fogo” (1986), que assinou também os
telefilmes “Paisagem Sem Barcos” (1983) e “Mãe Genoveva” (1983),
dedicou a vida à sétima arte até ao fim.
Depois de uma carreira que passou pela crítica, pelo ensaio e pela
programação, sem esquecer a divulgação cinematográfica, Lauro António
ocupava-se agora do espaço cultural Casa das Imagens, em Setúbal,
criado após a doação de mais de 50 mil peças do próprio à autarquia
– onde se contam livros, filmes fotografias, cartazes.
Ao longo da vida profissional, recebeu vários prémios (também lá fora)
e participou em festivais de cinema português, tendo dirigido certames
como o Festival Internacional de Lisboa, o Festroia ou o FACE, numa
lista onde se incluem também o Fórum Açoriano de Cinema ou o Festival
de Cinema O Castelo em Imagens, em Portel,
sem esquecer o Festival internacional de Portalegre, a FestiViana de Viana
do Castelo ou o FamaFest, em Famalicão.
Foi ainda na juventude, em ditadura, que deu início à sua ligação
ao cinema, através dos cineclubes universitários, laço que nunca
mais perdeu. Evoluiria depois para a direção de programação em
salas de cinema, nas duas maiores cidades do país,
ainda nos anos 1960 – chefiando o Estúdio Apolo 70 e o Caleidoscópio,
em Lisboa, assim como o Foco, no Porto.
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Terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
CfL
29/2 e 1/3