Foi exibido em 02/02/2018, 21H30 | SALA M. FÉLIX RIBEIRO
e HOJE 3/2 na Fundação de Serralves , 18h00- Porto,
UMA ÓPERA DO MUNDO
de Manthia Diawara
Portugal, Estados Unidos, Mali, 2017 - 70 min
legendado em português | M/12
Com a presença de Manthia Diawara
O mais recente filme de Manthia Diawara, realizador maliano também escritor e académico que vive e trabalha em Nova Iorque e tem obra publicada sobre arte, cinema e política, baseia-se na ópera africana Bintou Wéré. Un opéra du Sahel, em torno da questão migratória. Partindo de um registo filmado da ópera em Bamako, em 2007, UMA ÓPERA DO MUNDO propõe-se como um filme-ensaio. Manthia Diawara constrói “uma história estética e reflexiva, através da música e da dança, sobre a atual crise dos refugiados e a tragédia intemporal da migração entre Sul e Norte, examinando a realidade dos encontros culturais através dos conceitos de mestiçagem e hibridismo. O sucesso e o limite da fusão das perspetivas africana e europeia são testados pelas interpretações entrelaçadas da ópera Bintou Wéré com arquivos do passado e do presente relativos a imagens de migrações, com árias clássicas europeias e com entrevistas a intelectuais, artistas e ativistas sociais, europeus e africanos, incluindo Alexander Kluge, Fatou Diome, Nicole Lapierre e Richard Sennett”.
Primeira exibição pública em Portugal.
Uma opera no mundo", filme de Manthia Diawara
Estreia nacional do filme-ensaio Uma Ópera do Mundo de Manthia Diawara, produzido por Maumaus / Lumiar Cité, na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, 02/02/2018, e na Fundação de Serralves, no Porto, 03/02/2018.
O filme é baseado na ópera africana ” Bintou Were, a Sahel Opera”, uma narrativa do eterno drama da migração. A ópera filmada em Bamako em 2007, serve de espelho para Manthia Diawara construir uma história estética e reflexiva, através da música e da dança, sobre a atual crise dos refugiados e a tragédia intemporal da migração entre Sul e Norte, examinando a realidade dos encontros culturais através dos conceitos de mestiçagem e hibridismo. O sucesso e o limite da fusão das perspetivas africana e europeia são testados pelas interpretações entrelaçadas da ópera “Bintou Were, a Sahel Opera” com arquivos do passado e do presente relativos a imagens de migrações, com árias clássicas europeias e com entrevistas a intelectuais, artistas e ativistas sociais, europeus e africanos.
A sua estreia internacional aconteceu na documenta 14 (Atenas e Kassel), tendo sido posteriormente apresentado no ICA - Institute of Contemporary Arts (Londres), Centre Pompidou (Paris) e Serpentine Galleries (Londres), entre outros espaços e eventos dedicados à arte contemporânea.
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