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domingo, 14 de maio de 2017

indielisboa 2017




Palmarés IndieLisboa 2017
O realizador boliviano Kiro Russo volta a ser premiado no IndieLisboa com Viejo Calavera, que vence o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa. O júri da competição internacional galardoou ainda Arábia, de Affonso Uchôa e João Dumans, com o Prémio Especial do Júri Canais TVCine & Séries. O Prémio Allianz – Ingreme para Melhor Longa Metragem Portuguesa foi entregue a Encontro Silencioso, de Miguel Clara Vasconcelos e o Prémio Ingreme para Melhor Curta Metragem Portuguesa foi atribuído a Miragem Meus Putos, de Diogo Baldaia. O Grande Prémio de Curta Metragem foi entregue a Wiezi/Close Ties, de Zofia Kowalewska.

Palmarés IndieLisboa 2017

Júri Competição InternacionalGiona A. Nazzaro | Manuel Mozos | Paz Lázaro
Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de LisboaViejo Calavera, Kiro Russo (Bolívia, Qatar)
“Uma obra de rigor e genialidade deslumbrantes. Um retrato bem-sucedido de perda e angústia, entre as contradições e transformações da indústria mineira boliviana. Um filme sobre a dignidade e a resiliência do trabalho e a beleza do cinema. Viejo Calavera é a revelação de Kiro Russo, um grande talento que começa a surpreender-nos com sua visão única e o seu olhar poderoso.”
Prémio Especial do Júri Canais TVCine & SériesArábia, Affonso Uchôa, João Dumans (Brasil)
“Um filme como uma canção folk perdida que volta à vida para provocar resistência e mudança. Um filme que se foca na experiência e no legado das raízes da classe trabalhadora negra no Brasil. Um filme que evoca a necessidade e a inevitabilidade de uma revolução, mesmo estando os realizadores plenamente conscientes de que o homem nunca conseguirá libertar-se da dor do trabalho. Um filme perspicaz que questiona a ideologia do neoliberalismo, ao mesmo tempo que se recusa a ser condescendente. A revolução nunca dorme, nem Affonso Uchoa e João Dumans.”
Júri da Competição Internacional de Curtas MetragensFilipe Abranches | Katja Pratschke | Richard Raskin
Grande Prémio de Curta MetragemWiesi/Close Ties, Zofia Kowalewska (Polónia)
“O filme que escolhemos por unanimidade para o Grande Prémio é um retrato afectuoso e livre de preconceitos de um casal com uma longa história de problemas e as suas resoluções. Os valores de produção do filme e o seu argumento são soberbos e, embora o filme seja muito pessoal e íntimo, apela a toda a gente de forma universal. O Grande Prémio vai para Wiesi/Close Ties, realizado por Zofia Kowalewska.”
Melhor Animação – Curta Metragem (Patrocínio: Turismo de Macau)489 Years, Hayoun Kwon (França)
“O filme que escolhemos por unanimidade para o prémio de Melhor Filme de Animação é também um documentário. A viagem imaginária que oferece ao espectador é visualmente impressionante e a qualidade de sua narrativa é admirável. Com apenas 11 minutos de duração, os nossos olhos ficam colados à tela do início ao fim e o filme dá-nos a conhecer uma experiência memorável numa terra de ninguém. O prémio de Melhor Filme de Animação vai para 489 Years, realizado por Hayoun Kwan.”
Melhor Documentário – Curta Metragem (Patrocínio: Turismo de Macau)The Hollow Coin, Frank Heath (EUA)
“O filme escolhido para o prémio Melhor Documentário transporta-nos numa crescente tensão através de uma trama de intriga de espiões e sistemas de vigilância. Produzido de forma magistral, recorrendo a vozes sem caras e a uma montagem dinâmica. Através do criterioso uso do corte e do plano de pormenor, o filme mergulha o espectador na sua narrativa. O prémio vai para The Hollow Coin, realizado por Frank Heath.”
Melhor Ficção – Curta Metragem (Patrocínio: Turismo de Macau)Le film de l’été, Emmanuel Marre (França, Bélgica)
“O filme que escolhemos para o prémio de Melhor Ficção leva-nos a um conjunto de não-lugares agitados, áreas públicas de passagem. Dois homens estão presos nos seus problemas. O desempenho excepcionalmente despreocupado dos actores demonstra as dificuldades modernas que se vivem num mundo indiferente. O filme propõe-nos uma forma de escapar: através da perspectiva aberta e inocente de uma criança. O trabalho é extremamente profundo e, ao mesmo tempo, brilhante e quente, como um dia de sol. O prémio de Melhor Ficção vai para Le film de l’été, Emmanuel Marre.”
Júri da Competição NacionalAntoine Barraud | Maike Mia Höhne | Paulo Bertolín
Prémio Allianz – Ingreme para Melhor Longa Metragem PortuguesaEncontro Silencioso, Miguel Clara Vasconcelos (Portugal)
Prémio Ingreme para Melhor Curta Metragem PortuguesaMiragem Meus Putos, Diogo Baldaia (Portugal)
Prémio Novo Talento FCSH/Nova – Curta MetragemFlores, Jorge Jácome (Portugal)
Prémio Walla Collective para Melhor Filme da Secção NovíssimosOs Corpos que Pensam, Catherine Boutaud (França, Portugal)
IndieMusicJoana Sá | Mário Valente | Tó Trips

Júri Árvore da VidaInês Gil | Paulo Pires Alves
“O prémio Árvore da Vida 2017 é atribuído a estes dois filmes, pela simplicidade eficaz dos dispositivos utilizados; pela sinceridade desarmante das experiências e sentimentos que nos apresentam; pela importância que dão à palavra, e por mostrarem que ela nos permite “ver” – e que ver é difícil e implica um esforço; pela atenção que ambos revelam à dignidade da pessoa e a antecedência do outro; por nos indicarem a importância do serviço e da relação: em “Antão”, no trabalho da mediadora do Museu, que acompanha e ajuda a ver;  no caso de “Bola de neve”, na sentida ausência-presente da avó e da importância do seu amor, mostrando como se cruzam a vida pessoal e a história social numa cidade martirizada como Sarajevo; para finalizar, estes dois filmes são premiados pelo reduto de mistério e segredo que souberam preservar, e pela liberdade que dão ao espectador, implicando-o na sua construção.”
Júri Amnistia InternacionalFernanda Câncio | Filipa Santos | Joana Gorjão Henriques
“Sabemos o que são drones. Sabemos que são usados para perseguir, vigiar, matar. Sabemos que alguém os opera. Não há nada de novo nisto mas Find Fix Finish consegue, com extrema beleza formal, colocar-nos numa nova perspectiva: a de estarmos ao mesmo tempo no lugar de quem vê, vigia e executa – ou seja, mata – e no de quem é visto, vigiado e executado. O Júri decidiu atribuir o prémio da Amnistia Internacional a Find Fix Finish.”
Júri UniversidadesLeonor Sousa | Rafael Afonso | Teresa Vieira
“Poema do ensurdecedor silêncio. Versos de sombras, de vida, de morte. Uma ode trágica a um não-lugar repleto de traços e fragmentos de passagens temporárias ou penosamente permanentes.
Pistas visuais e sonoras minuciosamente colocadas no caminho narrativo deste registo documental de uma realidade invisível – de almas sem nome, de corpos sem matéria, sem lugar -, que culmina num quadro não-linear da mais absoluta totalidade. A representação sublime de um trauma intemporal, de extrema pertinência no contexto sócio-político actual. Por estas razões premiamos El mar la mar, de J.P. Sniadecki e Joshua Bonetta.”
Júri EscolasDébora Mogueiro | Inês Proença | Teresa Oliveira
“Pela beleza e simplicidade da estrutura narrativa, pela pertinência do tema, e, finalmente, por constituir a prova de que, para se realizar um filme de qualidade, não são necessários meios de produção particularmente avançados, atribuímos este prémio a Le fol espoir.”
Júri do Público
Prémio do Público Curta Metragem CrocsScris/Nescris, Adrian Silisteanu (Roménia)
Prémio do Público IndieJúnior Escolas DoctorGummyBichinhos do Lixo/Litterbugs, Peter Staney-Ward (Reino Unido)
Prémio do Público IndieJunior Famílias TrinaO Trenó/The Sled, Olesya Shchukina (Rússia)


fonte  :  
http://www.indielisboa.com

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