O CINEMA-FORA-DOS LEÕES apresenta
Quinta-feira, 20 de Outubro, 18h00
AUDITÓRIO SOROR MARIANA
Cineclube da Universidade de Évora
O SANGUE / 1989, Pedro Costa, 95 min, com legendas em português ou em inglês.
Sessão apresentada e comentada pelo Professor Carlos Melo Ferreira (Escola Superior Artística do Porto) * e integrada no projecto No País do Cinema (CINED e Moving Cinema), em colaboração com a Associação Os Filhos de Lumière (1).
* Na sequência desta sessão de cinema, chamamos a especial atenção para o calendário de sessões de trabalho no âmbito do Colóquio Pedro Costa – Cinema e Pensamento (20-22 de Outubro e 24-26 de Novembro), dedicadas ao estudo e comentário interpretativo da totalidade da filmografia deste realizador.
Este conjunto de sessões especiais, integrantes deste encontro científico, decorrerá neste mesmo Auditório, e constitui uma ocasião única para o público do Colóquio poder acompanhar uma abordagem compreensiva à mais importante obra do cinema português contemporâneo.
Este encontro científico é organizado pelo Departamento de Filosofia da Universidade de Évora com apoios do CFUL e do CHAIA. O programa completo pode ser consultado nos documentos anexos a este mail.
20 de Outubro, quinta-feira18h00 - Carlos Melo Ferreira - O Sangue (1989)
21h30 - Maria Irene Aparício - Casa de Lava (1994)
21 de Outubro, sexta-feira21h00 - Ivan Villarmea - No Quarto da Vanda (2000)
22 de Outubro, sábado14h30 - Diogo Nóbrega - Ossos (1997)
24 de Novembro, quinta-feira18h00 - José Alberto Ferreira e José Manuel Martins - 6 Bagatelas (2001), The End of a Love Affair (2003), 3 Canções
21h30 - Nuno Crespo - Cavalo Dinheiro (2014)
25 de Novembro, sexta-feira18h00 - Ilda Castro - Ne Change Rien (2005)
21h30 - Fausto Cruchinho - Onde jaz o teu sorriso? (2001)
26 de Novembro, sábado14h00 - Ana Luísa Rainha - Tarrafal (2007), A caça ao coelho com pau (2007), O Nosso Homem (2010)
16h00 - Patrícia Brás - Juventude em marcha (2006)
O CINEMA -FORA- DOS LEÕES: Perfil da nossa programação
Ela organiza-se em torno de quatro eixos:
(I) O cinema português em primeira pessoa - apresentado pelos próprios realizadores e realizadoras (sessão mensal)
(II) Exploração sistemática da multidimensionalidade técnica do cinema como medium dos seus conteúdos (rubrica permanente);
(III) Carta branca às escolhas dos convidados: críticos, cineclubistas, académicos… (sessão bimestral);
(IV) Ciclos temáticos pontuais - e de ponta (rubrica semestral).
Características:
- Apresentação, comentário e debate alargado de todos os filmes.
- Folha de Sala em todas as sessões (ficha técnica e caderno de ensaios interpretativos).
- Leitura e conceptualização do cinema na rememoração da sua história integral (e das suas geografias) e no horizonte da crítica cinematográfica, dos Film Studies, da Filosofia do Cinema e… da pura cinefilia (a louca da casa).
- Site (‘en construcción’).
- Carta branca ao espectador: entrada livre, contribuição graciosa à saída para o nosso projeccionista, o Sr. António.
Finalidades:
- Integrar-se na actividade cinéfila de grande qualidade e variadas orientações da cidade de Évora (‘os cinco santuários’).
- Projectar a compreensão do cinema para além do cinema - como forma e caminho de um pensamento de tudo.
- Contribuir para a constituição de uma comunidade consistente de espectadores que vejam, pensem e digam cinema (isto é, o mundo).
- Encontrar o coração de cada filme (por onde ele nos atinge desde dentro), que é também o nosso.
- Animar e mobilizar o marasmo estrutural de um público-alvo em fase aguda da sua inexistência, e exortar as duas comunidades universitárias (a docente e a discente), bem como a bacia cultural eborense lato sensu, a não temerem a magnitude do ecrã na noite escura. Não é um espelho. Nem a ‘utilidade social’ da ‘articulação da Universidade com a dinâmica cultural’, permitindo assim passar-se a observar (in vivo, ou sob a forma de hino) a plasticidade dos saberes.
- Aspirar à caridade municipal da mais ampla divulgação da programação de cinema (e outras) na cidade (correntemente em eclipse militante).
- Levar a perceber que um filme é (ou num filme há) uma sensação informulada que domina tudo o resto e, então, adoecer de cinema*.
* A expressão é de Enrique Vila-Matas: ‘adoecer de literatura’. Também.
Luís Ferro (Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora).
José Manuel Martins (Departamento de Filosofia da Universidade de Évora).
Jorge Branquinho (Ministério da Saúde).
Rui Salvador (Universidade de Évora).
Design gráfico: Bernardo Bagulho.
Sessões às 18h00 e 21h30
AUDITÓRIO SOROR MARIANA
Cineclube da Universidade de Évora
Rua Diogo Cão, 8 | 7000-872 Évora | Portugal
cineclube@uevora.pt | auditorio.sorormariana@gmail. com
AUDITÓRIO SOROR MARIANA
Cineclube da Universidade de Évora
Rua Diogo Cão, 8 | 7000-872 Évora | Portugal
cineclube@uevora.pt | auditorio.sorormariana@gmail.
Apoios: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema – Núcleo de Cinema da SOIR | Departamento de Filosofia da Universidade de Évora | Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora (CHAIA/UÉ) | Fundação Eugénio de Almeida.
3 Anexos
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