Cinema no Claustro do Museu de Évora
Quinta, 16/7
A terceira edição de "Nove 5.ªs de Cinema no Museu" arrancou no passado dia 2 de julho, tendo sido já apresentados os documentários 'Se Eu fosse ladrão...Roubava', de Paulo Rocha, e 'Entre Cenas', de Rui Simões.
No próximo dia 16 de julho, terá lugar o documentário 'Mudar de Vida', de Paulo Rocha, que tem a emigração como pano de fundo. Conta a história de Adelino, um homem transformado pela guerra de África, onde combateu, e abandonado pela noiva, que o preteriu em favor do irmão.
De regresso à sua terra, em Furadouro, perto de Ovar, e à comunidade piscatória de onde saíra, depara-se com um mundo em mudança. A sua perturbação perante as novas realidades é acentuada pelo renascer da paixão quando conhece Albertina, uma jovem de temperamento selvagem e impetuoso que o leva a partir novamente.
De regresso à sua terra, em Furadouro, perto de Ovar, e à comunidade piscatória de onde saíra, depara-se com um mundo em mudança. A sua perturbação perante as novas realidades é acentuada pelo renascer da paixão quando conhece Albertina, uma jovem de temperamento selvagem e impetuoso que o leva a partir novamente.
Em 2015, a programação desta 3.ª edição, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo - Museu de Évora e produzida pelo FIKE, Cine Clube da Universidade de Évora e SOIR Joaquim António d'Aguiar, alia-se às comemorações do Ano Internacional da Luz e das tecnologias baseadas em luz, celebrado por iniciativa da Assembleia Geral das Nações Unidas,  tendo por objetivo destacar a importância da luz e das tecnologias óticas na vida dos cidadãos.
"No contexto das artes e das manifestações artísticas, a Fotografia e o Cinema são consideradas as artes da luz, por dela dependerem e  - aí juntamente com a Pintura -  usarem a sua representação para a obtenção dos efeitos pretendidos pelos artistas envolvidos. Paradoxalmente, no Cinema, é necessário o uso de muita iluminação para filmar a escuridão, e assim se poderem obter os contrastes e o recorte necessários à percepção da imagem e à composição artística. Noutros casos, é a sua ausência que nos transporta pelos caminhos da criação artística.
Enquanto arte colectiva, o Cinema - a 7ª Arte - é, por si, uma celebração da importância da luz e das tecnologias ópticas da vida de qualquer cidadão. Esta dimensão cultural artística do cinema será sempre, e por maioria de razão, uma das mais belas celebrações da LUZ.
Por coincidência, ou ironia do destino, aqueles que são frequentemente apelidados como os pais do cinema, Auguste Marie e Louis Jean, usaram como apelido de família a palavra francesa para LUZ, e são generalizadamente (re) conhecidos como Irmãos Lumière.
Por coincidência, ou ironia do destino, aqueles que são frequentemente apelidados como os pais do cinema, Auguste Marie e Louis Jean, usaram como apelido de família a palavra francesa para LUZ, e são generalizadamente (re) conhecidos como Irmãos Lumière.
O desafio que continuamos a lançar é o de correr o risco da escolha. Escolher que filme programar, escolher qual o filme que vou assistir. E este desafio termina quando nos sentamos num cinema ou num espaço improvisado a assistirmos a uma sessão."
Mudar de Vida De Paulo Rocha Ficção | Portugal | 1967 | 90'
Sinopse Embalado pela música de Carlos Paredes, «Mudar de Vida» tem a emigração como pano de fundo. Conta a história de Adelino, um homem transformado pela guerra de África, onde combateu, e abandonado pela noiva, que o preteriu em favor do irmão. De regresso à sua terra, em Furadouro, perto de Ovar, e à comunidade piscatória de onde saíra, depara-se com um mundo em mudança. A sua perturbação perante as novas realidades é acentuada pelo renascer da paixão quando conhece Albertina, uma jovem de temperamento selvagem e impetuoso que o leva a partir novamente.
 

 
 
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