Debaixo da lua cheia
no claustro do antigo Paço Episcopal
conhecemos (10 de Julho) as cores vivas e os pigmentos avermelhados
do luso-angolano António Ole através
do olho - camara de Rui Simões
Rui Simões estudou Realização de Cinema e Televisão no I.A.D. - Institut des Arts de Deffusion em Bruxelas. Iniciou uma relação profissional com o cinema na Bélgica, como fotógrafo de cena. Mais tarde, em 1974 e em Portugal, Rui Simões começa a sua actividade cinematográfica, realizando duas longas metragens cinematográficas documentais e três curtas metragens sobre a realidade portuguesa da altura. Desde 1982 Rui Simões criou imensos trabalhos, a maior parte na forma de documentário, desenvolvendo, também obras relacionadas com arte (pintura, dança, teatro, arquitectura, música, etc.).
António Ole estudou cultura afro-americana e cinema na UCLA, Universidade da Califórnia, Los Angeles, EUA, como Bolseiro da Gulf Foundation. É licenciado pelo Center for Advanced Film Studies do American Film Institute, Los Angeles, E.U.A. Realizou inúmeras exposições individuais em diversas cidades e países, de onde se destacam das mais recentes: Contrary Alignment (2009), Coeth Institut, Nairobi, Quénia; Hidden Pages (2009), Iwalewa Haus, Bayreuth, Alemanha; António Ole (2007), Galeria 111, Lisboa, Portugal; e Olhar em viagem (2003), Alliance Française, Salvador, Bahia, Brasil. Das exposições coletivas em que participa desde 1967, destacam-se: Who Knows Tomorrow (2010), Alte Nationalgalerie, Berlim, Alemanha; Artists in Dialogue (2009) com Aimé Mpane, National Museum of African Art-Smithsonian Institution, Washington, E.U.A.; The Structures of Survival (2003), 50º Bienal de Veneza, Itália.
Recebeu diversos prémios em Angola, Portugal e Cuba. Tem uma produção cinematográfica extensa desde 1975. A sua obra encontra-se presente em inúmeras coleções públicas em Portugal, Angola, África do Sul, E.U.A., Alemanha e Cuba.


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