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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

cine - auditório



QUARTA FEIRA 19 DE FEVEREIRO 2014





A Batalha de Tabatô
  
de João Viana


Com: Mutar Djebaté, Fatu Djebaté e Mamadu Baio
Realização: João Viana; Fotografia: Mário Miranda; Som: António Pedro Figueiredo, Mário Dias, Nuno Carvalho, Joaquim Pinto; Figurinos: Luís Buchinho; Direção Artística: Filipe André Alves; Cabelos: Eustáquio Tavares; Música Original: Pedro Carneiro; 

Montagem: Edgar Feldman; Música Original: Pedro Carneiro; Assistente de Realização: Paulo Carneiro; Direção de Produção: João Pedro Bénard; 
Produtor: João Viana; 
Produção:Papaveronoir Filmes
Ficção * 78 min * 2012 * Portugal / Guiné Bissau * Cor e P/B



sinopse:
Há 4500 anos, enquanto tu fazias a tua guerra, criámos a agricultura.
Há 2000 anos, enquanto tu fazias a tua guerra, criámos a boa governação dos reinos.
Há 1000 anos, enquanto tu fazias a tua guerra, criámos o chão do reggae e do jazz.
Hoje, perante a tua guerra, criaremos contigo a tua paz.
Para a maior parte das pessoas a Guiné é apenas o terceiro país mais pobre do mundo.
E, no entanto, passa-se algo de extraordinário em TABATÔ, uma aldeia situada no interior
da Guiné: lá, todos os seus habitantes são, desde há 500 anos, músicos Djidius. Eles são
cantores-poetas hereditários cujas canções de louvor e contos e lendas representam um
papel fundamental na vida musical de África. É ali que vive o djidiu Mutar Djebate, chefe
dos 300 melhores balafonistas* do mundo.
O filme é uma metáfora da situação presente na Guiné Bissau e localiza-se algures entre
o abismo da guerra e a existência desta aldeia musical chamado Tabatô. Conta a história
pessoal e dramática de BAIO (Djidiu e ex-soldado mandinga ao serviço dos Portugueses)
que regressa à Guiné Bissau, à sua aldeia natal de Tabatô, trinta e sete anos após o fim
da guerra colonial, para assistir ao casamento da sua filha FATU com o filho do chefe da
aldeia, IDRISSA DJABATÉ, um músico emergente na Guiné Bissau.
*Balafon é um xilofone de madeira com cabaças por baixo.

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