Powered By Blogger

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

fleurette / tréfaut







"..........Fico contente por programarem «Fleurette» no Redondo.


De todos os trabalhos que fiz, «Fleurette» é aquele de que mais gosto


Neste filme procurei responder a três pequenas perguntas:


- Será que conhecemos as pessoas que nos são próximas?


- Será que as queremos conhecer?


- E elas? Querem que nós as conheçamos?


Retratar aquilo que nos é muito próximo representa um desafio.


Não é fácil estar suficientemente perto para transmitir o tom e a cor


exacta de uma relação familiar, e suficientemente distante para que os


contornos do retrato não apareçam distorcidos.


Como fazer um retrato simultâneamente incisivo e com amor



Como assumir a nossa subjectividade e garantir que, no final, os outros

se reconhecem?


Foi o que tentei fazer.


O filme acabou por ter funções de terapia familiar e de catarse.


Em particular para a minha mãe, que expôs durante a rodagem uma vida de


segredos desconhecidos de toda a família.


Mamãe falava sempre deste documentario, com o seu sotaque muito


carregado, como «O MEU FILME» ( o filme dela).


Hoje Mamãe já não é viva.



Ela gostava muito do Alentejo e eu imagino-a hoje a assistir,


mais uma vez, no Redondo, « AO FILME DELA»..........."




das palavras do autor do filme


agradecimentos especiais

serge, ana, david, maria manuela, manel, luisa, gonçalo, luisaki, luis; julio ;
filmes do tejo; midas; doclisboa, paula, ciep, ccr , anastasia (contributos)

d. lurdes e cafe-concerto (fatias douradas e chá)

Sem comentários: