Aconteceu no Redondo….
Sessão de 28 de Setembro de 2008
“Cultura é Vivência….”
Paula Soares
As Matinés Cinéfilas celebraram a sua rentrée
com um conjunto de vivências multiculturais inesquecíveis
que aqui vimos partilhar…
Num Domingo adornado por uma inequívoca certeza
de que o Outono chegou ao Alentejo,
abriram-se as portas
do Auditório do Centro Cultural do Redondo
para,
nos 8 metros por 6 metros da grande tela,
visionarmos a película
visionarmos a película
Polifonias
de Pierre-Marie Goulet ,
um filme de 1996
que tece pontes com os Encontros (2006)
deste realizador de cinema poesia
que apresentámos na Sessão de Julho…
Polifonias reabriu-nos caminhos da memória …
lembrou-nos que foi um corso
que ao longo de várias décadas fez,
com enorme empatia e dedicação,
o levantamento do espólio sonoro lusitano de cariz rural:
o venerável
Michel Giacometti …
Esta obra percorre as Polifonias do Alentejo rumo à Córsega
para simbioticamente as reunir num encontro sonoro …
Fusões entre sonoridades das montanhas corsas
e sonoridades das planícies alentejanas…
Ecos do mesmo Som,
ecos de um Mediterrâneo unificador…
Não há dúvida,
surgiu como que uma passagem de testemunho
de Michel Giacometti para Pierre-Marie Goulet ...
os Encontros entre fraternidades sonoras e culturais
perpetuam-se na filmografia de Goulet ,
prendando-nos com a sua distinta
capacidade poética de percepção visual…
Polifonias move-se entre sons multiculturais masculinos
que
carinhosamente
são integrados pela doce presença de Virgina Dias…
Uma Poetisa que se liga com profunda veneração à Mãe Terra… trovando doces versos sem fim,
transportando-nos em viagens no tempo
aos fotogramas de Vivência de Alma
num Alentejo intemporalmente profundo…
As Polifonias soltaram-se do grande ecrã
para se perpetuarem no Chá de Luar
onde pudemos vivenciar Encontros sonoros
entre o Baixo e o Alto Alentejo,
nas vozes de Virgínia Dias,
(acompanhada pelo seu marido Agostinho)
e de Janita Salomé,
um dos nossos convidados surpresa …
Frente aos realizadores
Pierre-Marie Goulet e Teresa Garcia
desenvolveu-se um intercâmbio sonoro de rara beleza….
As câmaras testemunharam-no…
e a Alma não esquece…
No jantar “Cozinhas do Mundo”,
saboreámos polifonias mediterrânicas...
da Córsega...
de Marrocos...
de Itália…
coroadas pela deliciosa sobremesa
um filme de 1996
que tece pontes com os Encontros (2006)
deste realizador de cinema poesia
que apresentámos na Sessão de Julho…
Polifonias reabriu-nos caminhos da memória …
lembrou-nos que foi um corso
que ao longo de várias décadas fez,
com enorme empatia e dedicação,
o levantamento do espólio sonoro lusitano de cariz rural:
o venerável
Michel Giacometti …
Esta obra percorre as Polifonias do Alentejo rumo à Córsega
para simbioticamente as reunir num encontro sonoro …
Fusões entre sonoridades das montanhas corsas
e sonoridades das planícies alentejanas…
Ecos do mesmo Som,
ecos de um Mediterrâneo unificador…
Não há dúvida,
surgiu como que uma passagem de testemunho
de Michel Giacometti para Pierre-Marie Goulet ...
os Encontros entre fraternidades sonoras e culturais
perpetuam-se na filmografia de Goulet ,
prendando-nos com a sua distinta
capacidade poética de percepção visual…
Polifonias move-se entre sons multiculturais masculinos
que
carinhosamente
são integrados pela doce presença de Virgina Dias…
Uma Poetisa que se liga com profunda veneração à Mãe Terra… trovando doces versos sem fim,
transportando-nos em viagens no tempo
aos fotogramas de Vivência de Alma
num Alentejo intemporalmente profundo…
As Polifonias soltaram-se do grande ecrã
para se perpetuarem no Chá de Luar
onde pudemos vivenciar Encontros sonoros
entre o Baixo e o Alto Alentejo,
nas vozes de Virgínia Dias,
(acompanhada pelo seu marido Agostinho)
e de Janita Salomé,
um dos nossos convidados surpresa …
Frente aos realizadores
Pierre-Marie Goulet e Teresa Garcia
desenvolveu-se um intercâmbio sonoro de rara beleza….
As câmaras testemunharam-no…
e a Alma não esquece…
No jantar “Cozinhas do Mundo”,
saboreámos polifonias mediterrânicas...
da Córsega...
de Marrocos...
de Itália…
coroadas pela deliciosa sobremesa
‘Sonatas de Outono’ …
sabores de marmelo e noz
que nos eelevaram
pela escada do paladar
ao Sótão
sabores de marmelo e noz
que nos eelevaram
pela escada do paladar
ao Sótão
das memórias
de
Politika Couzina...
Politika Couzina...
àquele lugar alquímico
que metamorfoseia especiarias
em constelações cósmicas….
Após o jantar
Janita Salomé
e Duarte,
o outro dos nossos convidados surpresa,
ofereceram-nos um concerto
inédito,
multicultural,
inesquecível….
Percorreram rotas sonoras e anímicas...
recordaram-nos o espólio da ‘resistência ibérica’…
Duarte cantou em grego 'To Tsigaro'...
Janita Salomé culminou com um apoteótico
‘Ne me quitte pas’….
Agradecemos profundamente a todos
que participaram nesta
Vivència
de ENCONTROS & POLIFONIAS…
porque nas m a t i n é s c i n é f i l a s
“Cultura é Vivência…”
Matines Cinéfilas, 29 de Setembro de 2008
1 comentário:
excepcionais são estas matinés cinéfilas...
o prazer de partilhar e o nosso obrigada.
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